NÃO SE AFROXEMO

Em vidas passadas, fui diferente. Fui tantos... e as vezes surgem resquícios de algo que sei que não é de agora...

Quantos foram família, amigos, inimigos, professores, alunos... e muitos retornos p/ uma versão que já foi primeira página. O livro escrito doutrora, contava histórias frescas de homens bons, mulheres más, crianças que não vingaram, portelas que não abriram, cidades que viraram cinza, montanhas verdejantes que dão saudade.

Por vezes, estive com amigos (noutro plano rsrs) que não vejo à séculos. O abraço na viagem que foi longa e curta p/ tudo que tínhamos à dizer. Os sinais em sonhos, as vozes no pensamento o quentume das mãos curando...

A "louca", imersa de sentimentos que afloram em rascunhos reescritos chorosos e risonhos... sempre cheios de gratidão, p/ uns exagerada... tudo p/ mim.

Pode dizer que é besteira isso de partirmos p/ continuar... até acontecer, e te perguntar porque não foi mais legal e assim, ter uma galera te esperando, com os primeiros cuidados.

Meu medo não é de não ter vivido... meu medo é ser injusta, é de olhar p/ trás com arrependimento por coisas que fizeram mal à alguém... essa conclusão é de hoje, depois de ter aprendido com situações que plantei e algumas, que nessa vida(hehe), não plantei. De alguma forma, o aprendizado vem e sempre dá tempo de melhorar...

Evoluir, é a palavra de ordem. Dentro do nosso coração, temos todas as respostas; fora dele, não há colheita.

A atual existência, carrega "sorte" de (re)encontrar gente ma - ra- vi- lho- sa. Povo p/ ter perto de novo... porque é o certo quando existe carinho sincero... e de lambuja, no grito do sapucay, nas gauchadas do dia a dia... terei a mesma alegria em agradecer as ricas indiadas permitidas!

Obrigada Patrão Véio! por cada jornada bem protegida e vivida!